sábado, 29 de maio de 2010

Sumpa... Who?

Sumpa” é um dos muitos apelidos do multimídia Alexandre D’Assumpção (que também já assinou: Assumpção e Alexandre Assumpção ).
Apesar de ler quadrinhos com alguma frequência, nunca pensou neles como seu meio de vida. Tentou fotografia e teatro, mas sempre faltava algo. Ele só se descobriu quadrinista em 1986, começou a participar do extinto Núcleo Ofiarte (central de cursos e projetos culturais da extinta AFE, atual Unigranrio), onde conheceu pessoas que mudaram sua visão dos quadrinhos e incidentalmente, um de seus contatos o convidou em 1988, para participar doo fanzine “O Covil”, onde ficou até meados dos anos 90. Durante os tempos de “Covileiro”, abandonou o desenho para se dedicar exclusivamente ao texto e passou a participar de outros fanzines e de alguns projetos de editoras.
Nos anos 90, decidiu experimentar música e poesia, participando como letrista e membro de bandas obscuras como: Missão Impossível e “Os Silva” de Recife, em parceria com o guitarrista Mago Pantera. Apesar de todo o empenho, as bandas não saíram das demos. Em 2008, parcerias com os cantores Kátia Libório e Chico Mallaguti renderam as músicas: “O Rosa Oculto” e “Canhamo”.
Ainda nos anos 90, “Sumpa” foi tradutor e roteirista de livros de bolso para a Editora Monterrey, onde o lema era: “Se o material original for ruim, mantenha o título, o autor, mas refaça tudo”. Em 1991, participou de alguns projetos de Tony Carson (Antônio Ribeiro), que tentou montar uma agência/editora para agenciar artistas nacionais durante o boom Belga.
Da segunda metade da década de 1990 até 1999, retornou ao Covil, para produzir e editar o último exemplar da publicação e trabalhou com Clipping de Áudio para a BR Comunicação, Marketing e Consultoria, que também o empregou na campanha do atual governador Sérgio Cabral para prefeito em 1996. Na mesma época, escreveu o conto Lilith, que mais tarde foi auto publicado e vendido em mídias alternativas.
No final da década de 1990, começo da década de 2000, desenvolveu projetos de roteiro para concursos de TV e começou a fazer cursos dentro da área. Em 2006, fez a I “Maratona de Roteiros da ARTV” e o curso de roteiro da Casa da Gávea ministrado pelo cineasta Antônio Molina. Devido aos contatos feitos na “Maratona”, participou da equipe do projeto: “Em Companhia da Ilha”, que promoveu três apresentações multi performáticas entre 2006/2007, numa das quais junto com o ilustrador Otto Flávio, apresentou o Sketch: “To Eat Somebody” e  foi convidado para escrever a primeira leitura dos filmes "Bem-Vinda ao Paraíso" e "Vidas Roubadas", ambos com redação final de Cazé Neto.  No mesmo ano, começou o curso de locução da produtora Adrenalina, da locutora e empresária Adriana Riemer, onde passou a apresentar o programa “No Escurinho do Cinema” e chegou a negociar formatos pessoais que não saíram do piloto.
Devido a uma coluna publicada no portal “Omelete” em 2001, conheceu o artista Emir Ribeiro, que A partir de 2007, voltou a ter uma participação mais ativa no mundo dos quadrinhos alternativos com as colunas sobre quadrinhos para o Zine Brasil. Na mesma época, conheceu Nestablo Ramos Neto, que lançou um concurso de roteiristas em seu blog, o Zona Zen. A parceria rendeu duas histórias. Em 2008, quando entrou para a equipe de colaboradores do site/portal da editora HQMANIACS, indicou-o para o dono da editora, o que rendeu duas novas parcerias entre os dois: Pole Position, uma história de ação com carros e A Bíblia em Quadrinhos. Ainda em 2008, seu conto “O Assassino de Três Corações” foi publicado no site A Broca Literária, em 2009, foi a vez de Oxumaré ganhar a mesma casa que passará a abrigar todos os seus contos que atualmente estão perdidos pela net.
Em 2008, resolveu assumir o antigo apelido “Sumpa”, redução de Sinosumpa, que na linguagem Tagalog significa “Aquele que vencerá” e em 2009, mudou a grafia de seu nome de Alexandre D' Assumpção para honrar suas matrizes lusitanas.
Se no século XXI tudo muda, 2010 certamente é o ano que entramos em contato. Os trabalhos não partam. E isso é bom. Seja editando materiais para a ONG Afro-Rio como o Livro do projeto: “Mulheres Construindo Autonomia” e a Revista Ébano, Criando charges para o site Bola Carioca (perto da copa do mundo), desenvolvendo conteúdo para o site Os Camaradas (onde voltará a atuar), desenvolvendo projetos de curtas pessoais ou com amigos, como freelance para empresas como a Start Traduções ou pequenas empresas de Clipping de Áudio, ou retomando seu curso de audiovisual na CUFA, Sumpa não para e ainda quer mais!


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