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sábado, 30 de abril de 2016

(Timespast) Entrevista Capa Comics Jornal Extra - 2013






Fabiano Ristow - O Globo
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RIO — O texto que o Capa Comics usa para se apresentar tem dois questionamentos: “Por que todo super-herói tem que nascer nos EUA? Por que todo super-vilão tem que atacar Nova York?”. A resposta do coletivo, composto por roteiristas e ilustradores, surgiu no dia 27 de setembro, em forma de uma revista com modestas 20 páginas, a uma tiragem de quatro mil exemplares.
A primeira edição do Capa Comics introduz personagens bem brasileiros. Mais especificamente, da Baixada Fluminense. É o resultado do esforço de 16 amigos, moradores da região, que se cansaram de ver um Brasil estereotipado nas HQs estrangeiras e decidiram levar a realidade de onde vivem para a arte sequencial.
Eles colocaram no papel histórias como “Polly & Pumpkins”, sobre uma dupla de 21 anos que lidera uma banda de rock, vivendo a expectativa de realizar seu primeiro grande show no Rockcaxias Fest. E “Detrito”, um professor transformado num “homem cocô” que vive às margens do Rio Sarapuí, “onde as pessoas lançam tudo o que não cabe mais em seu mundo perfeito”, e que agora precisa lutar contra monstros horríveis. O nome do grupo é inspirado em Tenório Cavalcanti, o político de Duque de Caxias conhecido como Homem da Capa Preta.
— Stan Lee está para Nova York como nós estamos para a Baixada — diz, sem modéstia, o idealizador do Capa, João Carpalhau, em referência ao autor de Homem-Aranha, Hulk e X-Men. — Aqui é o nosso foco porque é a nossa casa. Nossa missão é valorizar a HQ nacional. A galera boa daqui desenha lá fora. O contexto do quadrinho brasileiro hoje é resumido a Ziraldo e Mauricio de Sousa. Queremos ampliar isso.
Antes de a revista sair de uma gráfica de Bonsucesso — a impressão custou R$ 2 mil —, o coletivo já alimentava o seu site, desde abril, com HQs curtas que oferecem prévias de futuras aventuras. Os traços traduzem a variedade de estilo que marca os membros do Capa. O mangá, por exemplo, é uma influência evidente em “Polly & Pumpkins”. Já o “Doutrinador” exibe linhas mais realistas e sombrias.
— Cada leitor se identifica com um gênero. Mas todos os públicos, quando leem uma poesia, gostam. No fim, tudo é arte sequencial. Nosso estilo é o quadrinho nacional. A gente nem se preocupa com a estética — observa Carpalhau, recebendo acenos de aprovação de seus colegas.
Carpalhau tem 33 anos, um filho de 6 e uma tatuagem no braço direito em que se lê “Excelsior”, a expressão que Stan Lee usava ao fim de todo artigo na “Bullpen Bulletins”, seção de notícias da Marvel Comics. A mãe, ex-professora de literatura, o alfabetizou com gibis. Foi assim que conseguiu atenuar a dislexia (“As palavras me ‘caíam’, então eu comecei a ver a letra como ilustração”, ele conta). As aulas de bateria também ajudaram um pouco.
Morador de Duque de Caxias, não demorou para conhecer colegas que compartilhassem o mesmo interesse. Com a ajuda da internet, angariou os entusiasmados que faltavam para completar o Capa Comics, um sonho de longa data. Todo mundo que trabalha no coletivo é voluntário.
O projeto ainda está no começo. A segunda edição da revista estava prevista para sair no fim de novembro, mas o lançamento deve atrasar. Falta patrocínio. A estreia teve apoio de um restaurante, que bancou a impressão em troca de um anúncio na segunda página. Carpalhau garante que o estabelecimento viu um crescimento nos pedidos de quentinhas.
Mas os sinais da vitória do empreendimento começam a aparecer. A publicação, que no momento pode ser encontrada num mercado municipal de Caxias e em algumas lojas e bancas, deve ser encaminhada para leitores pelo correio. Os pedidos já existem, de várias partes do Brasil. Além disso, o modelo de produção inspirou outras comunidades.
— Na Rocinha já tem gente querendo fazer quadrinhos — orgulha-se Alexandre D’Assumpção, redator responsável pelo editorial que abre a revista.
Sumpa, como é chamado pelos companheiros, também roteiriza a seção Cópia Comics, em que um personagem gringo é retirado de seu contexto original e inserido na realidade da Baixada. Na Capa Comics nº1, conhecemos o Gastãozinho, o Fantasminha da Baixada.
— Nessa história, ele está procurando um emprego. Há muitos funcionários fantasmas por aqui — ri.
Mas o gancho geográfico não restringe a imaginação de nenhum dos roteiristas. O Doutrinador, por exemplo, caça pelo Brasil todos aqueles que “produzem a miséria e o atraso”. Estão, nesse pacote, políticos e celebridades da TV. Esse justiceiro às avessas, que se define como um “super soldado num país sem guerras”, não mede esforços em seu desejo de vingança e assassina senadores corruptos onde quer que estejam.
— Surgimos com uma abordagem regional, mas não queremos ser bairristas. A Baixada é um resumo do Rio e do Brasil. Temos japoneses, nordestinos, gente de todas as etnias. Esse contexto nos dá a possibilidade de expandir o universo — explica Carpalhau.
Os planos para o futuro incluem uma websérie, novos personagens (os carros-chefes, a partir de agora, serão o Detrito e um herói que ganha superpoderes ao achar a capa verdadeira de Tenório Cavalcanti) e, talvez o mais ousado de todos, a construção da primeira Gibiteca Municipal da Baixada Fluminense.
Sete quadrinistas do Capa Comics receberam O GLOBO no primeiro andar da Biblioteca Leonel Brizola, em Duque de Caxias, onde pretendem montar a gibiteca e oferecer à criançada alternativas para trabalhar e se familiarizar com as HQs. O espaço, porém, está quase vazio. Eles já têm uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, mas precisam de doações.
O grupo de artistas não quer imprimir denúncias ou manifestos em sua obra. Todos rejeitam, por enquanto, um viés político no Capa Comics. Eles dizem que querem se divertir. Mas, no fundo, Sumpa enxerga uma motivação mais séria para o que está fazendo:
— Quando eu era garoto, existia uma certa vergonha de falar de onde vinha, como se a Baixada Fluminense servisse só para empregado e porteiro. Com a Capa Comics, estamos dizendo: esta é a nossa origem. Você se aceita. E aí você se torna uma pessoa melhor.


Leia mais: http://extra.globo.com/tv-e-lazer/coletivo-capa-comics-lanca-revista-com-historias-ambientadas-na-baixada-fluminense-10726108.html#ixzz47N5E3nog

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Entrevista para a TV Brasil

A Capa Comics deu uma entrevista para a TV Brasil. Confira.






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Se  gostou desta visite o site  para ver nãos só as outras como todos os projetos da Capa Comics

Entrevista para o Globo

Publicada originalmente em O Globo
Publicado:
Atualizado:

'Detrito', do Capa Comics Foto: Divulgação

'Detrito', do Capa Comics Divulgação
RIO — O texto que o Capa Comics usa para se apresentar tem dois questionamentos: “Por que todo super-herói tem que nascer nos EUA? Por que todo super-vilão tem que atacar Nova York?”. A resposta do coletivo, composto por roteiristas e ilustradores, surgiu no dia 27 de setembro, em forma de uma revista com modestas 20 páginas, a uma tiragem de quatro mil exemplares.
A primeira edição do Capa Comics introduz personagens bem brasileiros. Mais especificamente, da Baixada Fluminense. É o resultado do esforço de 16 amigos, moradores da região, que se cansaram de ver um Brasil estereotipado nas HQs estrangeiras e decidiram levar a realidade de onde vivem para a arte sequencial.
Eles colocaram no papel histórias como “Polly & Pumpkins”, sobre uma dupla de 21 anos que lidera uma banda de rock, vivendo a expectativa de realizar seu primeiro grande show no Rockcaxias Fest. E “Detrito”, um professor transformado num “homem cocô” que vive às margens do Rio Sarapuí, “onde as pessoas lançam tudo o que não cabe mais em seu mundo perfeito”, e que agora precisa lutar contra monstros horríveis. O nome do grupo é inspirado em Tenório Cavalcanti, o político de Duque de Caxias conhecido como Homem da Capa Preta.
— Stan Lee está para Nova York como nós estamos para a Baixada — diz, sem modéstia, o idealizador do Capa, João Carpalhau, em referência ao autor de Homem-Aranha, Hulk e X-Men. — Aqui é o nosso foco porque é a nossa casa. Nossa missão é valorizar a HQ nacional. A galera boa daqui desenha lá fora. O contexto do quadrinho brasileiro hoje é resumido a Ziraldo e Mauricio de Sousa. Queremos ampliar isso.
Antes de a revista sair de uma gráfica de Bonsucesso — a impressão custou R$ 2 mil —, o coletivo já alimentava o seu site, desde abril, com HQs curtas que oferecem prévias de futuras aventuras. Os traços traduzem a variedade de estilo que marca os membros do Capa. O mangá, por exemplo, é uma influência evidente em “Polly & Pumpkins”. Já o “Doutrinador” exibe linhas mais realistas e sombrias.
— Cada leitor se identifica com um gênero. Mas todos os públicos, quando leem uma poesia, gostam. No fim, tudo é arte sequencial. Nosso estilo é o quadrinho nacional. A gente nem se preocupa com a estética — observa Carpalhau, recebendo acenos de aprovação de seus colegas.
Carpalhau tem 33 anos, um filho de 6 e uma tatuagem no braço direito em que se lê “Excelsior”, a expressão que Stan Lee usava ao fim de todo artigo na “Bullpen Bulletins”, seção de notícias da Marvel Comics. A mãe, ex-professora de literatura, o alfabetizou com gibis. Foi assim que conseguiu atenuar a dislexia (“As palavras me ‘caíam’, então eu comecei a ver a letra como ilustração”, ele conta). As aulas de bateria também ajudaram um pouco.
Morador de Duque de Caxias, não demorou para conhecer colegas que compartilhassem o mesmo interesse. Com a ajuda da internet, angariou os entusiasmados que faltavam para completar o Capa Comics, um sonho de longa data. Todo mundo que trabalha no coletivo é voluntário.
O projeto ainda está no começo. A segunda edição da revista estava prevista para sair no fim de novembro, mas o lançamento deve atrasar. Falta patrocínio. A estreia teve apoio de um restaurante, que bancou a impressão em troca de um anúncio na segunda página. Carpalhau garante que o estabelecimento viu um crescimento nos pedidos de quentinhas.
Mas os sinais da vitória do empreendimento começam a aparecer. A publicação, que no momento pode ser encontrada num mercado municipal de Caxias e em algumas lojas e bancas, deve ser encaminhada para leitores pelo correio. Os pedidos já existem, de várias partes do Brasil. Além disso, o modelo de produção inspirou outras comunidades.
— Na Rocinha já tem gente querendo fazer quadrinhos — orgulha-se Alexandre D’Assumpção, redator responsável pelo editorial que abre a revista.
Sumpa, como é chamado pelos companheiros, também roteiriza a seção Cópia Comics, em que um personagem gringo é retirado de seu contexto original e inserido na realidade da Baixada. Na Capa Comics nº1, conhecemos o Gastãozinho, o Fantasminha da Baixada.
— Nessa história, ele está procurando um emprego. Há muitos funcionários fantasmas por aqui — ri.
Mas o gancho geográfico não restringe a imaginação de nenhum dos roteiristas. O Doutrinador, por exemplo, caça pelo Brasil todos aqueles que “produzem a miséria e o atraso”. Estão, nesse pacote, políticos e celebridades da TV. Esse justiceiro às avessas, que se define como um “super soldado num país sem guerras”, não mede esforços em seu desejo de vingança e assassina senadores corruptos onde quer que estejam.
— Surgimos com uma abordagem regional, mas não queremos ser bairristas. A Baixada é um resumo do Rio e do Brasil. Temos japoneses, nordestinos, gente de todas as etnias. Esse contexto nos dá a possibilidade de expandir o universo — explica Carpalhau.
Os planos para o futuro incluem uma websérie, novos personagens (os carros-chefes, a partir de agora, serão o Detrito e um herói que ganha superpoderes ao achar a capa verdadeira de Tenório Cavalcanti) e, talvez o mais ousado de todos, a construção da primeira Gibiteca Municipal da Baixada Fluminense.
Sete quadrinistas do Capa Comics receberam O GLOBO no primeiro andar da Biblioteca Leonel Brizola, em Duque de Caxias, onde pretendem montar a gibiteca e oferecer à criançada alternativas para trabalhar e se familiarizar com as HQs. O espaço, porém, está quase vazio. Eles já têm uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, mas precisam de doações.
O grupo de artistas não quer imprimir denúncias ou manifestos em sua obra. Todos rejeitam, por enquanto, um viés político no Capa Comics. Eles dizem que querem se divertir. Mas, no fundo, Sumpa enxerga uma motivação mais séria para o que está fazendo:
— Quando eu era garoto, existia uma certa vergonha de falar de onde vinha, como se a Baixada Fluminense servisse só para empregado e porteiro. Com a Capa Comics, estamos dizendo: esta é a nossa origem. Você se aceita. E aí você se torna uma pessoa melhor.


   em http://oglobo.globo.com/cultura/coletivo-capa-comics-lanca-revista-com-historias-ambientadas-na-baixada-fluminense-10726092#ixzz2miyUFumq 
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Entrevista: João Carpalhau, editor da Capa Comics

Publicada originalmente no site Impulso HQ

Eles vieram do nada e fizeram barulho.Se você ainda não ouviu falar deles certamente ouvirá em pouco tempo. Eles são o Capa Comics, coletivo carioca composto por 16 moradores da Baixada Fluminense que aos poucos tem conquistado um espaço com suas histórias regionais contadas na linguagem dos quadrinhos.
Mês passado eles realizaram o sonho de todo quadrinhista e lançaram uma HQ impressa. Sem preconceito, o a revista Capa Comics publicou cartum, mangá e comics. Diferentes estilos e mentes, mas o mesmo sonho. E juntos, conseguiram o que nenhum deles conseguiria sozinho.
Convidamos o sempre falante e divertido João Carpalhau, editor da revista e líder do coletivo, para quebrar a quarta parede e nos revelar um pouco mais sobre este curioso grupo.
Impulso HQ: O que é o coletivo Capa Comics e quais são os seus membros?
João Carpalhau: 
O Coletivo Capa Comics é uma ideia que me foi soprada no ouvido por um ser de outra dimensão. Ele me disse: “Se você construir, eles virão”. Na verdade, tudo começou em uma conversa de barzinho entre amigos que faziam HQs. O legal da Baixada Fluminense é que todo mundo se conhece ou acaba se conhecendo. Hoje, somos um grupo de 16 quadrinistas. Todos cria da Baixada e determinados a fazer quadrinhos brasileiros.
IHQ: Qual o diferencial do Grupo?
J. C.: I
novação e azeite de dendê. Buscamos fazer quadrinhos regionais sem que sejam bairristas ou mais do mesmo. Acreditamos que é possível construir um universo de quadrinhos onde as personagens possam se encontrar sem precisar ser em Nova Iorque ou em Tóquio. Nosso país é grande o suficiente e tem muitas histórias bacanas para brincarmos na nossa realidade do possível existir.
IHQ: Você acredita que é possível criar um universo e histórias sequenciada num país em que a maioria das revistas não chega ao segundo número?
J.C.: 
Eu acredito em transformar utopias em realidade. Acredito em sonhos possíveis, e acima de tudo que um homem sozinho é capaz de mudar o mundo. Nós somos 16 então já estamos em vantagem.
IHQ: Como tem sido a recepção do grupo nos eventos? O povo da Baixada Fluminense ainda é malvisto e tratado de forma paternalista como antigamente?
J.C.: 
O grupo tem sido recebido com o maior carinho em todos os eventos que participa. O que temos a fazer é retribuir ao público da mesma maneira e de preferência honrando-o com boas histórias. O que levamos conosco é o melhor que a Baixada Fluminense pode oferecer. E as pessoas inteligentes sabem disso.
IHQ: Qual a sensação de ter algo publicado?
J.C.:
 Pra quem é independente isso é realmente como colocar um filho no mundo. Não basta apenas ir lá e ver o nascimento. Você precisa levá-lo na escola, ao dentista, enfim, acompanhar seu crescimento. Com a publicação é a mesma coisa, uma verdadeira paternidade. E a Capa Comics é como uma família.
IHQ: O formato “Mix”, com histórias e artistas de diferentes estilos foi bem aceito?
J.C.: 
Até agora ninguém reclamou. Em eventos de Mangá todo mundo ama Polly & Pumpkins e nos eventos de Comics todos amam o Detrito. Mesmo assim todos que leem a poesia de Solano Trindade quadrinizada concordam que ele é bom. Na verdade, nossa intenção em colocar estilos diferentes em um mesmo gibi foi proposital. No fundo os comics e os mangás são a mesma coisa, a mesma base. Tudo é arte-sequencial. O que as pessoas precisam se tocar é que quando é feito por um brasileiro, então é quadrinho nacional. Gostamos de chamar nossas HQs de gibis.
IHQ: Quais os planos do coletivo para outras mídias?
J.C.: 
Há muitos planos, mas não esperávamos que as coisas aconteceriam tão rápido. Já existe um convite para criação de um jogo de vídeo game do Detrito. Também há uma parceria da Capa Comics com o Cineclube Ágora e a Pepa Filmes que deve render algumas web series ambientadas no nosso universo.
IHQ: Dezesseis membros. Como conseguem conciliar tantas opiniões e ideias diferentes? É muito difícil?
J.C.:
 Quando disse que a Capa Comics era como uma família eu não estava brincando. A gente bate muito de frente e é quase impossível reunir todo mundo. Mas somos sempre honestos uns com os outros. Esta honestidade é o que faz a coisa ser o que é. O segredo é atitude e respeito.
IHQ: Além do Solano Trindade vocês pretendem homenagear algum outro famoso da Baixada?
J.C.:
 Na verdade, nossa intenção é honrar os que merecem honra. Solano Trindade não é um famoso. Ele é uma lenda real da Baixada, do Brasil. O “Poesia em Quadrinhos” busca mostrar a poesia, que aqui nestas bandas é e sempre foi muito forte.
Temos Solano, Barbosa Leite, João de Deus, Heraldo HB, Tubarão… A Baixada está cheia de poesia, cheia de poetas, histórias e lendas urbanas gritando por serem mostradas. Não só a Baixada, mas o Brasil tem um monte disso.
É hora do brasileiro olhar para o Brasil e isso não é papo nacionalista. As pessoas precisam observar as coisas que estão a sua volta. Há muita coisa boa acontecendo.
IHQ: Vocês tem algum conselho para quem quer tentar fazer o mesmo?
J.C.: 
Coragem, paciência, persistência e não só amor, mas muito tesão pela arte.
****
Agradecemos ao Carpalhau pela entrevista. Se você quer conhecer mais sobre o Coletivo Capa Comics, acessem o site www.capacomics.com ou pergunte se sua gibiteria preferida se ela já tem o gibi deles, ou entre em contato diretamente com o coletivo pelo e-mail capacomics@gmail.com.

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