O homem-duende é hardcore, mas já aprendeu a varrer a sujeira pra debaixo do tapete pra tudo ficar bonitinho.
Em 2001, Viajou à “Nuviiorqui” pra convenção anual das “criaturas que habitam jardins e adjacências“. Este seria seu ano... Depois de tanto viver num vaso sanitário evitando a fatídica descarga, seria homenageado pelo “conjunto de sua obra”.
Seria uma viagem perfeita... Se nosso herói não sofresse de “Síndrome de André Gonçalves pré-Casa dos Artistas” e nem estivesse no cio da espécie.
Cansado de “Jogos-Treinos”, nosso diminuto amigo tarou em sua vizinha de banco, que parecia a versão melhorada de uma certa “rainha dos baixinhos” e decidiu ser súdito de seu grilo falante oculto. Na tentativa de quebrar a timidez, soltou seu bob esponja alcoólico e mandou ver.
No momento que se sentiu um verdadeiro herói, imitou seu ídolo: A Formiga Atômica (o único super-herói da sua estatura) e foi à luta. Empolgado, nosso herói gesticulou, gritou, dançou e quando levou com um salto fino em seu “micro me” (foi confundido com uma barata), saiu gritando “bomba!” “bomba!”
Uma dona gorda mais exaltada saiu correndo desesperada e depois de nocautear quatro aeromoças e uma aerotia e dois aerobichas, foi dar na cabine de comando do avião. Desesperada, se jogou no colo do piloto e tapou seus olhos.
O copiloto rezou, mas o prédio xiita não desviou. Bum!
Um grupo de árabes desocupados cansados de ficar de quatro assumiu o atentado e o resto é história. A mídia e os Bush agradeceram aos deuses pelos papagaios de pirata do mundo árabe.
O homem duende também. “Cio Assassino” pegaria muito mal nas manchetes.
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